sexta-feira, 10 de maio de 2013

Casa de Rosende

"É um belo exemplar da arquitectura de inícios do século XIX, embora com fortes origens familiares locais que remontam ao século XVIII. Possui em anexo uma capela de 1884, adossada em continuidade de fachada e, um conjunto interessante de frescos votivos de 1899 nas paredes laterais e na abóbada em berço. À volta da casa existem jardins, pomares e um parque florestal. Na envolvente rural praticam-se diversas actividades agrícolas." Assim é descrita a Casa de Rosende em diversos sítios da internet.
É inegável a sua beleza e riqueza histórica que orgulham Raimonda. Lembro que há pouco tempo (2 -3 anos) foi inaugurada nas instalações da Casa de Rosende uma biblioteca pública para estar ao dispor da população sempre que quisesse. Lembro também a semana que antecedeu a inauguração onde foi visível os funcionários da autarquia pacense a limparem e abrilhantarem o espaço envolvente para receberem condignamente os muitos convidados presentes, entre eles o Presidente da Câmara. A questão que coloco é saber que aproveitamento público foi dado aos espaço? Qual o retorno após o esforço público em ceder gratuitamente mão de obra a um espaço privado que, ao longo dos últimos anos, tem pautado por descrição e conservadorismo, estando quase sempre vedado ao público? Todos sabemos do parco interesse cultural dos nossos conterrâneos mas foi feito alguma coisa para dinamizar/aproveitar o espaço em prol dos raimondenses? Será correto desprezar a cultura mesmo sabendo do pouco interesse ou será mais correto educar e criar hábitos culturais à população? Raimonda, no passado, já provou que, se for chamada, aparece em massa e aproveita as animações culturais apresentadas...