Temos assistido, nos últimos meses, a intensa actividade cultural e recreativa, por parte da paróquia. Este facto deve-se essencialmente à necessidade de angariação de verbas para a construção do novo Centro Social. O Padre Luís Brito tem tido a capacidade de envolver, com dinamismo, os seus paroquianos e com isso tem vindo a conseguir alcançar os seus objectivos. Ainda tem muito trabalho pela frente mas a paróquia vai certamente corresponder.
Gostaria, no entanto, de realçar o lançamento recente do livro “Património Artístico da Igreja Paroquial de Raimonda”. Sem dúvida uma obra excelente quer a nível de conteúdo quer ao nível gráfico. O património religioso de Raimonda é valiosíssimo, todos o reconhecem, contudo nem todos têm noção da sua beleza. Esta publicação preenche uma lacuna e possibilita ao público em geral poder ter acesso a todo este património. Em Raimonda é difícil o acesso à cultura assim como da sua compreensão, o livro vem contribuir para sensibilizar a comunidade e reforça a mensagem de preservação patrimonial.
Como já o referi, toda esta actividade tem um objectivo definido, espero é que continue mesmo depois da conclusão do Centro Social, não se deve perder o ritmo. Em tempos tivemos outras manifestações de âmbito cultural mas que infelizmente desapareceram. Nas freguesias, se não houver um clima associativo forte (como é o caso de Raimonda) resta às paróquias ou Juntas de freguesia o seu contributo para estes tipos de manifestações culturais. Raimonda, ao longo dos anos tem dito sempre “presente”, mas é preciso iniciativa continuada para movimentar as pessoas.
Resta-me desejar umas boas férias a todos os frequentadores deste blogue, volto em Setembro.
Esta intensa actividade também incluiu a substituição da presidente do conselho fiscal do Centro Social. Estava a ver que nunca mais acabava a hipocrisia!!!
ResponderEliminarA cultura não dá votos em freguesias como a nossa, por isso tem estado ao abandono, facto que me deixa triste, mais triste fico enquanto tiveremos à frente dos nossos destinos gente pouco culta e nada virada para o futuro.
ResponderEliminarNum tempo de crise, com os nossos políticos a sacarem-nos os bolsos, com este mundo entregue a agências de rating, com a vida cada vez mais difícil, especialmente para quem não é rico, nem vive às custas da subsidio dependência corrupta,nem faz vida paralela, realmente é de livrinhos de património que estávamos mesmo a precisar.
ResponderEliminarAo contrário do que se diz, damos muita importância ao acessório em vez do essencial. E a dita cultura, o dito património não é de maneira nenhuma uma das prioridades para estes tempos difíceis que o verdadeiro povo sente na pela.
A maior pobreza é a falta de cultura.
ResponderEliminarVenho dar os meus Parabéns a todas as pessoas envolvidas na concretização da obra do Centro Social. Se toda a gente se sentasse no café a falar da crise que estamos a atravessar e a criticar as poucas pessoas que vencem esta crise por meios inteligentes, cheios de dinamismo e trabalho, acreditem que estariamos numa situação incontornável de pobreza, nos nossos bolsos e igualmente grave, na nossa mente.
ResponderEliminarA crise é um facto, tem de se aceitar e enfrentar...
"É o esforço constante e determinado que quebra a resistência, e varre todos os obstáculos." (Claude M. Bristol)
Se os governantes, nacionais e locais, tivessem mais sensibilidade cultural talvez não chegariamos ao pântano a que chegamos.
ResponderEliminarCrise? Mas a culpa não era do Socrates? As influências do homem são tão grandes que até já contaminou os EUA. Como é lindo agora ver estas aves de rapina fedelhistas depois de conquistarem o pote e dividir pelos trafulhas e corruptos habituais.
ResponderEliminarAi a cultura. Por isso é que o governo PSD/CDS acabou com o ministério.
Ó Pensador já leu o artigo da semana passada sobre a doação do terreno das sete pipas?! Aquilo é uma grande banhada, o Presidente da Junta bem sabe! A Dª Maria José deu um presunto mas recebeu um porco! Grandes aldrabões , anda a fazer loteamentos á Maria José a custo Zero!! Isto é crime é um caso de Policia os Raimondenses andam a dormir!
ResponderEliminarMais do que crime civil é um atentado à moralidade dos raimondenses, o terreno já foi doado há uns bons anos, depois o Presidente de Junta quiz trocar esse terreno por outro só que a Doadora não foi na cantiga, a relação entre ambos azedou, azedou mas como o interesse fala mais alto já estão amigos outra vez!!!!??!!!?!?!?
ResponderEliminarUma parte porque é melhor ter o terreno do que nada, a outra porque precisa de ver loteados terrenos à custa do zé povo. O Pensador de certo que está atento mas deve ter tido o cuidado de ultrapassar a questão para não ter de dar "pancada" em ambos, se o fez ainda bem.
Se puderem vão ao site da Câmara para ouvirem a justificação da doação do terreno, uma vergonha, estas pessoas ainda pensam que estanos no tempo da "velha senhora" em que ninguém pensa, estão enganados, muitos raimondenses, como eu, não comem tudo o que lhes põem no prato. O terreno foi dado, foi feita uma festa, depois pôs-se uma placa a dizer, depois vêm notícias a dizer que o terreno foi dado, depois aparece a dizer que o terreno foi dado, mais tarde diz-se que o terreno foi dado..... vegonhoso!!!!!
Parabéns à paróquia pelo livro, está uma obra notável.
ResponderEliminar"Em tempos tivemos outras manifestações de âmbito cultural mas que infelizmente desapareceram"... devem estar à espera que o sr. padre Brochado morra... !!!Força, PensaDOR!
ResponderEliminarA cultura aqui anda muito por baixo.
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