quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Obras particulares/públicas
O tema desta vez não traz foto associada por não querer ferir susceptibilidades. No entanto, não posso deixar de trazer a público esta questão que tem ocorrido na nossa freguesia. Verifico a execução de algumas obras, nos últimos anos, de beneficiação em locais privados e ainda de obras em locais públicos que só beneficiaram uma família, sem haver reais contrapartidas ao erário público, que justifiquem as mesmas. Obviamente que não sou contra as obras, sou é totalmente contra que as mesmas tenham sido feitas com dinheiros públicos. Existem alguns casos gritantes na nossa freguesia, um dos mais ridículos passou-se em Parada, onde um caminho de acesso a privados era tema de divergência entre vizinhos. O problema entre esses vizinhos não tinha solução, ambos reivindicavam a "posse" do caminho pelo acesso que dava, a solução foi de realizar obras nos terrenos/muros/portões dos particulares para resolver o acesso e as divergências, só que o dinheiro utilizado foi proveniente dos nossos impostos, nada mais injusto! Ao privado o que é privado e ao público o que é público, esta é verdade "La Palice" e da qual todos devemos defender intransigentemente.
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Caro pensador,nao faço a menor ideia de qual sera a obra acima referida...mas certamente que os particulares acima mencionados tambem pagam os seus impostos e contribuiçoes.todas as obras publicas servem os privados...a uns mais,a outros menos. as obras parecem ter sido realizadas em propriedades privadas,é certo,mas com o intuito de melhorar uma via publica...
ResponderEliminarCaro JC creio que a questão neste tema não será o resultado final mas na forma como se chega a esse resultado final. Sou conhecedor de alguns casos referidos pelo Pensador Raimondense e, de facto, alguns não têm pés nem cabeça, isto porque pelo que sei a obrigação legal e moral (mais importante ainda) deveria ser os proprietários a executarem essas mesmas obras porque trata-se de domínio privado. Mas também aceito justificações, plausíveis é certo, mas aceito. Outra questão é de saber qual o grau de prioridade, isto porque nós temos ruas em terra onde passam dezenas de carros diáriamente e temos ruas de acesso, quase privado, que são asfaltadas com maior celeridade. Creio que também por aqui se deve iscutir o assunto. No entanto tudo é discutível, e deve-se dar o benefício da dúvida a quem manda executar porque o dinheiro não chega para tudo!
ResponderEliminarCaro Anónimo(anterior),
ResponderEliminarBenefício da dúvida?!
Esse benefício é antagónico ao desiderato deste blogue.
Pensador?!
Caro Anónimo (anterior)
ResponderEliminarquando escrever seja preciso, ninguém entende o que quer dizer... e pelos vistos não é a primeira vez que o faz...
Ser eloquente não é ser sinónimo de prático e clarividente. Escreve pouco e nada diz.
Anónimo?!
Caro Pensador
ResponderEliminarNa Raimonda hà uma familia que não reside na freguesia, mas é propeietária de muitos terrenos, agora menos porque vendeu bastantes. Agora o que está em causa não é o pecado de ser proprietário de muitos terrenos, mas sim como transforma terrenos integrados na RAN e passem a zona construtiva. Mas caro pensador verifique o PDM da Raimonda, e ficará pasmado ao verificar que numa zona de sobreiros (espécie protegida) passou na revisão do PDM a zona de expansão urbana! Isto é que é de tornar público porque é crime lesa Pátria.
O Sr. "Há petróleo na Raimonda" teve uma intervenção feliz. Para além daquilo que o Pensador escreveu neste tema o comentário anterior complementa o assunto em causa. E de quem é a culpa? pergunto eu. É das pessoas que continuam a dar confiança aos senhores políticos da nossa praça. É certo que eles têm um grande argumento contra estas críticas porque o "povo" continua a dar-lhes carta branca ao votar neles em maioria. Infelizmente este blogue não chega à grande maioria das pessoas mas devia, certamente iriam questionar-se, iriam por em causa as "mentiras" descabidas e as asneiras gritantes que são feitas.
ResponderEliminarQuem está no poder consegue mantê-lo à custa deste tipo de favores. Ainda bem que agora existe limitação de mandatos, assim é mais difícil criarem-se vícios "pegajosos" em torno de quem tem o poder de mandar.
ResponderEliminarAs críticas surgem porque alguém faz obra, se não se fizesse nada não havia nada para criticar...
ResponderEliminarBoa noite,
ResponderEliminarJá há algum tempo que não visitava este blog, apesar de ser da opinião que a discussão é um meio válido de chegarmos a consensos, desde que não exageremos.
O assunto em título levanta alguma polémica, mas a meu ver, é também um pouco vazio no seu conteudo... Não é localizado o local, e desta forma não conseguimos ter a percepção da necessidade ou não da referida obra... às vezes o que parece pode não ser...
Mas o meu beneficio da dúvida... Ao menos uma coisa é certa, deu-se trabalho a alguém para fazer a obra... À que ver o lado positivo...
Cumprimentos
No PDM da Raimonda o Ministério Público já devia de ter intervido! Há muito tempo.
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